O ativista conservador e influenciador político Charlie Kirk, de 31 anos, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado durante uma palestra na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo presidente Donald Trump em publicação na rede social Truth Social. O episódio ocorreu enquanto Kirk discursava ao ar livre para uma plateia de estudantes e apoiadores.
De acordo com relatos de testemunhas, um disparo foi ouvido durante a fala do ativista, que caiu da cadeira logo em seguida. A bala atingiu o pescoço de Kirk, causando pânico entre os presentes. O público correu em meio à confusão, enquanto equipes de emergência prestavam os primeiros socorros. Autoridades informaram que o disparo partiu de um prédio próximo ao local do evento.
O ativista foi encaminhado a um hospital da região e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O FBI assumiu a investigação do caso e o campus universitário foi evacuado, com as atividades acadêmicas suspensas. Um suspeito chegou a ser detido, mas foi liberado em seguida. As autoridades seguem em busca do autor do disparo.
A morte de Kirk gerou repercussão imediata entre lideranças políticas republicanas. Em sua mensagem, Donald Trump chamou o aliado de “grande e lendário” e afirmou que ele era admirado por todos. O ex-presidente também enviou condolências à esposa de Kirk, Erika, e à família. O secretário de Estado, Marco Rubio, declarou estar “devastado” e disse que o ativista deixará um legado de patriotismo que marcará gerações.
Kirk era uma das principais vozes do conservadorismo nos Estados Unidos. Fundador da organização juvenil Turning Point USA, criada em 2012, o ativista ganhou notoriedade ao mobilizar estudantes em defesa de pautas conservadoras e aproximar jovens do movimento “Make America Great Again”, de Donald Trump. A entidade também foi responsável pela criação do movimento “Estudantes com Trump” durante a campanha presidencial.
Além de comandar a Turning Point USA, Kirk apresentava o programa “The Charlie Kirk Show” e acumulava milhões de seguidores nas redes sociais, incluindo mais de 7 milhões no Instagram e 3 milhões no Truth Social. Em 2023, ele chegou a convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro para participar de um evento de sua organização nos Estados Unidos, reforçando a projeção internacional de seu ativismo.
Fonte: BandNews Tv