Durante o evento do sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2026, a Fifa homenageou o presidente dos EUA, Donald Trump, com um prêmio pela paz.

Trump recebeu a honraria das mãos de Gianni Infantino, presidente da Fifa. O político norte-americano agradeceu a honraria e ressaltou os esforços em acordos de paz pelo mundo. "Salvamos milhões de pessoas, o Congo é um exemplo: mais de 10 milhões de pessoas morreram e mais milhões iriam morrer. E tem Índia e Paquistão, tantas guerras diferentes que encerramos. Em alguns casos, antes de começar. É uma honra estar com o Gianni [Infantino], que faz um trabalho excelente na Fifa", disse.

"Vocês terão um evento que nunca foi visto antes no mundo. Tivemos uma relação maravilhosa de trabalho com o Canadá e o México. Trabalhamos juntos, a coordenação, a amizade têm sido incríveis. Acima de tudo, quero agradecer a todos. O mundo é um lugar mais seguro agora. Os EUA não estavam indo muito bem há um ano. Agora, devo dizer, somos o país mais 'quente' do mundo." - Donald Trump.

Este foi o primeiro prêmio da paz entregue pela Fifa. A entidade máxima do futebol anunciou durante a semana que vai oferecer a honraria anualmente a partir de 2025.

Prêmio foi alvo de críticas antes mesmo de ser entregue. A Human Rights Watch, entidade sem fins lucrativos que investiga e denuncia abusos pelo mundo, fez na quarta-feira uma série de questionamentos à Fifa sobre o prêmio.

A entidade apontou que a própria Fifa tem problemas relacionados a direitos humanos para resolver. Foram citados direitos de trabalhadores, liberdade de imprensa, direitos civis, entre outros.

"O chamado prêmio da paz da FIFA está sendo concedido em um contexto de detenções violentas de imigrantes, mobilização da Guarda Nacional em cidades americanas e o cancelamento subserviente das próprias campanhas antirracistas e antidiscriminatórias da FIFA." - Minky Worden , que supervisiona o esporte na Human Rights Watch.