Duzentas e quarenta ocorrências foram registradas em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no dia do show da cantora Lady Gaga. O número representa uma ocorrência a cada 8.750 pessoas que estavam presentes.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (5) durante uma coletiva das forças de segurança e turismo do Governo do Rio sobre a operação especial montada para o megaevento. A agenda foi realizada no Centro Integrado de Comando e Controle, no Centro da cidade.
Ao todo, 5.300 agentes atuaram na segurança, incluindo as polícias Civil e Militar, Segurança Presente e Corpo de Bombeiros. Somando os números das polícias, 8 pessoas foram presas em flagrante e 7 menores foram apreendidos.
Além disso, a Polícia Civil impediu um ataque a bomba durante o show. Segundo a instituição, um grupo que disseminava discurso de ódio preparava um plano para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. A ação era tratada como um "desafio coletivo".
A instituição recebeu as informações sobre a atuação do grupo 10 dias antes da operação Fake Monster ser deflagrada. Ao todo, durante o evento, nove alvos ficaram incomunicavéis. Segundo o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, o sigilo foi o principal para que a operação tivesse êxito.
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove alvos em municípios no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, onde foram encontrados dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados. Segundo a Polícia Civil, o homem detido no Sul do país foi liberado.
Cerca de 2,1 milhões de pessoas assistiram à apresentação na Praia de Copacabana. De acordo com dados da Secretaria de Turismo, 600 mil turistas passaram pelo Rio de Janeiro durante o feriado. O evento gerou um retorno de R$ 600 milhões para a economia carioca.