O Irã começou um ataque de retaliação contra Israel no início da noite desta sexta-feira (13), pelo horário local. Os iranianos lançaram centenas de mísseis balísticos sobre a cidade de Tel Aviv em resposta ao ataque às bases nucleares e militares iranianas ordenado pelos israelenses no começo do dia. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que "Israel começou uma guerra".
Após as explosões, foi possível observar uma grande nuvem de fumaça em Tel Aviv. O porta-voz do Exército de Israel, Effie Defrin, afirmou que o exército estava trabalhando para interceptar os mísseis, mas orientou que os civis buscassem abrigos. Sirenes de alarme foram ouvidas em Tel Aviv, Jerusalém e outras áreas do país onde prédios chegaram a tremer em função das explosões.
A primeira resposta ao ataque veio na madrugada desta sexta-feira (13), quando o Irã lançou mais de 100 drones no território israelense. Apesar da grande quantidade de drones, a maior parte deles foi interceptada pelo sistema de defesa de Israel antes de explodirem. Ainda assim, o governo iraniano disse que Israel e Estados Unidos vão “pagar caro” pelos ataques. Os países são aliados estratégicos.
Diversos militares iranianos de alto escalão foram mortos na investida iniciada por Israel. Entre eles, está o General Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (vertente mais poderosa do exército do Irã); o Major-General Mohammad Bagheri, o oficial militar de mais alta patente do Irã; e o ex-chefe de segurança nacional do Irã, Ali Shamkhani. Além de importantes cientistas nucleares.
Durante o dia, Israel se concentrou em minar força de mísseis balísticos do Irã e manteve seus ataques. O problema é que analistas estimam em 2.000 o número de armas do tipo do Irã, que não seriam anuladas em apenas um dia de ataque.