Todos os locais
Todos os locais
Brasil e mundo
Brasil

Justiça prorroga prisão de envolvidos em infecção por HIV no Rio

Para juíza, liberdade dos acusados coloca a investigação em risco
18 out 2024 às 18:33
Por: Agência Brasil
- Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Justiça do Rio prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do médico Walter Ferreira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme, e dos funcionários Jacqueline Iris Bacellar de Assis, Cleber de Oliveira Santos e Ivanildo Ferreira dos Santos, envolvidos na infecção de seis transplantados que contraíram o vírus HIV em exames com laudos de falso negativo, realizados no laboratório.

Na decisão, ao negar o pedido dos investigados em prisão domiciliar, a juíza Aline Abreu Pessanha escreveu que "a prisão temporária se traduz em medida acauteladora de restrição de liberdade, por tempo determinado, destinada a possibilitar investigações de crimes previstos em lei. Trata-se de providência necessária, desde que executada dentro da legalidade no intuito de se apurar condutas altamente reprováveis, que afetam a estrutura social e a tranquilidade da comunidade, inserindo-se a presente situação neste contexto”.


De acordo com a magistrada, a liberdade dos investigados coloca em risco a própria investigação, porquanto necessária para assegurar a oitiva das vítimas, da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, somando ao fato de que resta necessária a identificação da dinâmica do delito, Além da localização de outras vítimas e dos demais autores da empreitada criminosa.


“Com efeito, a excepcionalidade da medida e a urgência da prisão fundam-se na gravidade do caso e na repercussão negativa da vida das vítimas, diante da suposta associação criminosa envolvida na elaboração de laudos médicos falsos que causaram a transmissão do vírus HIV em vários pacientes receptores de órgãos, o que poderia colocar em risco o meio social”, escreveu a juíza Aline Pessanha.


Com a decisão, os quatro envolvidos permanecem em presídios estaduais à disposição da Justiça. A juíza disse ainda que “antes de expirado o prazo da prisão cautelar, devem os autos serem encaminhados ao Ministério Público, a fim de que o órgão de acusação com atribuição, avalie a possibilidade de oferecer denúncia contra os acusados, requerer a prorrogação do prazo ou outra medida judicial cabível”.

Veja também

Relacionadas

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Aeroporto de Porto Alegre volta a receber voos comerciais na segunda

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Cantora mostra glúteos em palestra na UFMA: 'Minha pedagogia liberta'

Brasil e mundo

Morte de Liam Payne: fotos mostram pó branco e TV quebrada em quarto de hotel

Brasil e mundo

Se regulação não der conta, eu acabo com as bets, afirma presidente Lula

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Mulher fica gravemente ferida em atropelamento na faixa de pedestres em Londrina

Cidade
Londrina e região

Operação investiga crimes de peculato por policiais rodoviários estaduais

Cidade
Londrina e região

Morre no HU adolescente baleado em oficina; teria envolvimento com o tráfico

Brasil e mundo
Brasil

Asteroide que pode atingir Terra tem data de impacto definido

Cidade
Londrina e região

Adolescente é baleado por dois homens em uma moto no Jardim Santo André

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.