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Modelo achada morta com filha no RJ foi intoxicada por monóxido de carbono

24 out 2025 às 14:33

A modelo e estudante de medicina Lidiane Aline Lourenço, 33, morreu intoxicada por monóxido de carbono, segundo laudo pericial da polícia.


Laudo reforça teoria de que a morte da mulher e da filha de 15 anos foi acidental. Os corpos de Lidiane e Miana Sophya Santos foram encontrados no apartamento em que moravam, na Barra da Tijuca, no dia 9 de outubro.


O estado avançado de decomposição do corpo da adolescente não permitiu que a causa da morte dela fosse constatada. O resultado do exame do IML foi inconclusivo, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro.


Primeira perícia feita no local onde as duas foram achadas mostrou que as instalações de gás do apartamento tinham irregularidades. O monóxido de carbono impede o transporte adequado do oxigênio para os órgãos vitais. Ele é inodoro, insípido e incolor, o que o torna, imperceptível para os sentidos humanos.


Investigações sobre as mortes ainda não foram concluídas e são feitas pela 16ª DP da Barra da Tijuca. Ao UOL o advogados da família de Lidiane afirmou que não teve acesso ao laudo até o momento.

Relembre o caso

Lidiane e Miana foram achadas mortas após vizinhos desconfiarem do cheiro que vinha do apartamento delas e acionarem os bombeiros. Elas estavam em cômodos separados da casa, segundo registro dos bombeiros feito na sexta-feira.


As duas eram naturais da cidade de Santa Cecília (SC), a 300 quilômetros de Florianópolis. Lidiane se mudou para o Rio há mais de cinco anos. A filha dela teria se mudado para morar com a mãe recentemente, segundo informações dadas por familiares nas redes sociais.


A mulher trabalhava como modelo e era estudante de medicina de uma universidade particular do Rio, segundo publicações feitas por Lidiane nas redes sociais. Lidiane tinha mais de 50 mil seguidores no Instagram e usava a rede para compartilhar detalhes da sua rotina.