O Ministério da Justiça lançou na semana passada o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, que tem como principal objetivo unificar e cruzar informações de pessoas desaparecidas em todo o Brasil. A plataforma já reúne mais de 86 mil registros e busca integrar dados de diferentes regiões para facilitar a localização de pessoas e a identificação de corpos ainda sem reconhecimento.
A Polícia Científica participa ativamente da iniciativa, coletando material genético de familiares de pessoas desaparecidas e também de corpos não identificados. Esse material é encaminhado quinzenalmente ao laboratório de genética em Curitiba, onde passa por análise. Mesmo pessoas falecidas que não estejam oficialmente desaparecidas têm o DNA coletado, aumentando as chances de cruzamento positivo no banco de dados.
Segundo o chefe da Polícia Científica de Londrina, Luciano Bucharles, a tecnologia usada nesses processos está cada vez mais avançada. Com isso, a tendência é que os resultados sejam obtidos de forma mais rápida, reduzindo o tempo médio atual de 30 a 60 dias para inclusão no sistema. A expectativa é de que o cadastro se torne uma ferramenta essencial na rsolução de casos em todo o país.
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