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Polícia investiga se mulher deu chocolates envenenados para duas crianças no RJ

04 out 2024 às 09:48

Imagem obtida pelo Brasil Urgente mostra Ythalo Raphael Tobias Rosa, de seis anos, momentos antes de ter sido supostamente envenenado. Ele está com o primo, identificado como Cauã, que aparece conduzindo uma bicicleta. Cerca de cinco minutos depois, eles aparecem novamente correndo na direção contrária.


Os registros corroboram a versão contada pela família do Ythalo, que disse que uma mulher teria passado de moto, na comunidade primavera, em Cavalcanti, na zona norte, e oferecido os doces aos meninos. Cauã não aceitou, mas Ythalo comeu e morreu depois de sofrer uma parada cardiorespiratória.


A polícia espera o resultado do exame toxicológico para confirmar se uma substância marrom, encontrada no organismo do menino, é veneno.


Um outro amigo, identificado como Benjamin Ribeiro, de sete anos, que encontrou os meninos na volta da escola, também comeu o bombom e segue internado com quadro de saúde grave, no hospital Miguel Couto, na zona sul. 


A delegacia de homicídios do Rio é a responsável por esse inquérito. Os agentes buscam pela mulher que entregou o doce envenenado para as crianças. Até agora, parentes e funcionários da escola onde estudam e a diretora da upa onde ythallo foi levado já prestaram depoimento. 


Outros casos com envenenados terminaram em tragédia. Em maio desse ano, o empresário o Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, morreu depois de comer um brigadeirão recheado com dezenas de comprimidos de morfina triturados.


A namorada, Julia Pimenta, foi presa junto com uma cigana acusadas de orquestrarem o assassinato para ficar com os bens do empresário. A mulher chegou a ficar com o corpo do marido três dias dentro do apartamento, o que chamou a atenção dos vizinhos pelo mau cheiro e a presença de urubus na janela.


Em agosto, Victória da Conceição, de 23 anos, morreu depois de tomar um milkshake envenenado pelo ex-namorado. O criminoso comprou a bebida em uma lanchonete em Maricá e entregou o pedido a um homem, que não sabia do plano dele de matar a jovem. Horas depois, Victoria passou mal e o dono da casa onde ela trabalhava acionou o Samu. Depois de duas paradas cardiorrespiratórias, ela não resistiu e morreu.


Na mesma semana, outro caso parecido que não terminou em morte por pouco. Gutiê de Farias Simas, de 19 anos, passou mal depois de comer um bombom envenenado com chumbinho. O doce foi oferecido pelo amigo Edimar Barbosa, que confessou o crime. Ele ainda esfaqueou a vítima, que conseguiu fugir. A motivação do crime foi ciúmes.