Na briga pública entre Elon Musk e Donald Trump, o bilionário acusou o presidente dos EUA de fazer parte dos arquivos de Jeffrey Epstein, o que imediatamente causou diversas reações na imprensa norte-americana. Os supostos documentos são fonte de diversas teorias da conspiração, pois teriam os nomes de diversas figuras conhecidas que teriam participado das atividades criminosas de Epstein.
Mas afinal, quem é o milionário citado por Musk?
Quem foi Jeffrey Epstein
Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, Epstein se tornou conhecido por prestar consultoria financeira e por abrir um fundo de investimentos que o tornou rico. Com isso, ele passou a andar por diversos círculos da alta sociedade e conheceu políticos e celebridades.
Em 2005, uma mulher entrou em contato com a polícia e acusou Epstein de ter abusado da filha dela, que tinha 14 anos na época. Logo, as autoridades identificaram outras 36 garotas que teriam sido abusadas sexualmente por ele.
Ele foi julgado e condenado em 2008 por um tribunal da Flórida. Entretanto, ele realizou um acordo judicial controverso e ficou 13 meses preso.
Em 2019, ele foi detido novamente, desta vez devido a uma investigação que identificou que ele comanda uma rede de tráfico sexual de menores de idade. Segundo o governo dos EUA, ele explorou sexualmente mais de 250 menores.
As investigações apontaram ainda que o empresário mantinha uma série de câmeras de segurança em suas propriedades para gravar os abusos e usar esse material para realizar chantagem.
Pouco tempo após sua prisão e antes de ir para julgamento, Epstein foi encontrado morto em sua cela. A morte foi classificada como uma suicídio, mas a informação foi contestada pelos advogados dele e gerou uma série de especulações.
O que são os arquivos Epstein
Os arquivos são os documentos que foram reunidos durante a investigação e no qual estariam citados nomes de figuras como o ex-presidente dos EUA Bill Clinton e o príncipe Andrew, um dos filhos da rainha Elizabeth II.
A divulgação deste arquivos foi uma promessa de campanha de Donald Trump, mas nenhum documento inédito foi liberado.