Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Brasil

Morre, aos 81 anos, o jornalista Waldo Domingos Claro

26 jul 2019 às 09:15
Por: Estadão Conteúdo

O jornalista Waldo Domingos Claro morreu aos 81 anos no último dia 3, em Jaú, interior de São Paulo, sua cidade natal. Dos 40 anos de carreira, trabalhou três décadas no jornal O Estado de S. Paulo, na editoria de Internacional e na sucursal da Baixada Santista, no litoral, além de ter passado pelos jornais Gazeta Mercantil e Notícias Populares, dentre outros.

Solteiro, Claro não deixou filhos. Segundo o sobrinho Octávio Gonzaga Neto, o jornalista morreu às 5h40 após duas semanas de internação por causa de uma pneumonia. Fumante durante a maior parte da vida, já havia enfrentado câncer no pulmão e outros problemas de saúde. Ele foi enterrado no mesmo dia 3, no Cemitério Municipal de Jaú.

Descrito por Neto como "muito ativo politicamente", Claro foi líder estudantil e apoiador da União Democrática Nacional (UDN). Nos últimos anos, foi crítico dos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, assim como havia escrito textos críticos a João Goulart nos anos 1950.

Claro se aposentou nos anos 1990, década em que voltou a residir em Jaú. Entre 1995 e 2011, manteve uma coluna no jornal Comércio do Jahu, que encerrou as atividades em 2019. Além disso, publicou cinco livros, dentre eles A Semente e a Terra, sobre a cidade de Jaú.

Claro considerava Carlos Lacerda, David Nasser e Julio de Mesquita Neto como algumas de suas principais inspirações profissionais. No Estado, assinou texto pela última vez em 1992, na antiga seção Informática, em que noticiava o pioneirismo da informatização da rede de saúde de Santos. Após a aposentadoria, porém, continuou leitor do jornal, para o qual enviava comentários sobre acontecimentos e reportagens.

Outras notícias

Homem rouba moto sofre grave acidente e tem perna e órgãos genitais amputados

Horário de verão pode voltar ao Brasil; governo ainda avalia retorno da medida

Flordelis passa mal na prisão: advogada fala em AVC, mas secretaria nega

Neto descreve o tio como muito inteligente. Costumava se vestir formalmente, geralmente de terno e gravata. "Era uma pessoa muito culta, que foi consciente e justa até o final."

Após sua morte, parentes publicaram um poema de Claro nas redes sociais. "Morrerei um dia. E o rio de sangue vivo/ Que violento corre em minhas veias/ Deitará nas praias das ideias que cultivo/ E, ao partir, sozinho e solitário/ Chorarei saudades infinitas/ Da vida que levei, do meu sudário.../ Deixarei campanhas, amigos e o grito/ Razões primeiras de uma existência breve/ Quando, sozinho, partir para o infinito". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Relacionadas

Brasil
Imagem de destaque

Polícia prende 3º suspeito de envolvimento na morte do delegado Ruy Ferraz

Brasil
Imagem de destaque

Idosa morre após ser esmagada por cano da Sabesp que caiu sobre casa em Mauá (SP)

Economia

Banco Central mantém juros em 15% ao ano apesar de deflação em agosto

Brasil

Após Campos do Jordão, Aparecida anuncia projeto para taxar turistas

Mais Lidas

Cidade
Cascavel e região

Simepar confirma três tornados na sexta com ventos de até 330 km/h e há outras suspeitas em análise

Cidade
Londrina e região

Família diz estar abalada após morte de bebê de apenas dois meses em Londrina

Cidade
Londrina e região

Criminoso tenta assaltar chácara em Londrina, foge e deixa documento no local

Cidade
Londrina e região

Bebê de 2 meses morre após ser deixado sob cuidados de adolescente em Londrina

Cidade
Cascavel e região

Mulher de 82 anos é atropelada enquanto atravessava faixa de pedestres em Cascavel

Podcasts

Podcast Conversa com Nassif | EP 8 | 10 Anos à Frente da Retorno Ambiental | Felipe Figueiredo

Podcast Café Com Edu Granado | EP 37 | O futuro é Construído Agora | Paulo Henrique Ferreira

Podcast Falando de Gestão | EP 35 | Descomplicando o Direito | André Cunha

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.