A turista de São Paulo agredida, violentada e estuprada por mais de 20 horas no Rio de Janeiro, detalhou os momentos de terror que passou sob o domínio do agressor, preso pela Polícia Civil nesta quinta-feira (18). Para o Brasil Urgente, a vítima disse que o encontro se tornou terror quando ela entrou no apartamento dele, na Zona Sul da capital fluminense.
“Ele começou a agir de forma agressiva, começou a me ameaçar dizendo que eu não sairia dali, não veria a família, ia me matar”, conta. Ela relata também como foram as agressões. “Bateu muito no meu rosto, amarrou um cinto no meu pescoço, me deixou ajoelhada, de braços para trás. Me agrediu muito, me obrigou a usar drogas, mastigar comprimidos e me estuprou de todas as formas”, diz.
A mulher só conseguiu escapar por enviar a localização para amigos, horas antes do encontro. O amigo da vítima, em depoimento, contou que foi até o endereço e notou que ela respondia de maneira estranha às mensagens, até que ele pediu para ela descer.
A vítima dizia que não podia e que ele deveria ir embora. O amigo da vítima contou que o porteiro até interfonou para o apartamento, mas ninguém atendeu. Minutos depois, o circuito interno do condomínio registrou a saída da mulher, com uma roupa diferente e cabelos molhados.
Agora, a Polícia Civil investiga se existem outras vítimas do homem, que já foi chefe de gabinete do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.