As cobranças do Itamaraty e, depois, do presidente Lula sobre as eleições na Venezuela irritaram o governo de Nicolás Maduro, que pediu uma reunião com o governo brasileiro.
Em uma semana foram duas críticas: do Itamaraty, que registrou "preocupação" com a impossibilidade de registro da candidata de oposição, Corina Yoris.
A resposta veio no mesmo dia, e foi áspera. O governo venezuelano classificou a postura brasileira como intervencionista, que parecia "ter sido ditada pelos Estados Unidos".
O presidente Lula voltou ao assunto, na quinta-feira (28), em entrevista coletiva, disse que o bloqueio do registro da candidata era grave.
A expectativa é de que a reunião aconteça na semana que vem.