Emerson Petriv, conhecido como Boca Aberta, deixou o Creslon (Centro de Reintegração Social de Londrina) na manhã desta quarta-feira (18), com uma tornozeleira eletrônica. Essa é a terceira vez que ele utiliza o equipamento de monitoramento, e o ex-parlamentar alega ser vítima de perseguição política.
A medida atende a um pedido
do Ministério Público do Paraná, que investiga Boca Aberta por crimes contra a
honra. A Terceira Vara Criminal de Londrina determinou também outras medidas
cautelares, como a proibição de se aproximar da Câmara Municipal e de manter
contato com as vítimas, entre elas o vereador Santão.
No dia 15 de maio, Boca Aberta
se envolveu em uma confusão com o vereador Santão dentro de uma agência
bancária e foi detido pelo parlamentar, que também é policial rodoviário
federal. Na ocasião, Petriv foi ouvido e liberado. Ele alegou que havia ido à
Câmara para gravar vídeos com denúncias sobre o legislativo. No mesmo dia,
Santão também deu voz de prisão à ex-vereadora Mara Boca Aberta no
estacionamento da Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Boca Aberta questionou as
ações contra ele: "Por que querem me afastar?". Inicialmente, ele
usará a tornozeleira eletrônica por um período de 90 dias.