Rosimeire Lourenço de Oliveira, de 48 anos, moradora do distrito de Irerê, em Londrina, vive um drama que se arrasta há mais de um ano. Com duas hérnias na lombar, ela está acamada e sequer consegue sentar. A mulher toma diversos medicamentos, inclusive morfina, mas relata que os remédios não estão fazendo mais efeito e faz um apelo para realizar uma cirurgia.
Em uma
das crises de dor, a mulher que trabalhava como diarista, precisou ser levada para a UPA
do Jardim Sabará, onde recebeu morfina na veia para conseguir algum alívio. “Eu
sinto uma dor terrível, não tem como explicar. Parece uma faca entrando numa
ferida inflamada”, conta Rosimeire.
A
cirurgia que poderia devolver qualidade de vida a Rosimeire foi solicitada em
2022 pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas até agora ela segue aguardando.
Diante da demora, a família buscou uma alternativa em um hospital particular,
mas o procedimento custa cerca de R$ 45 mil — um valor fora da realidade da
família.
Sem
conseguir sair do sofá, Rosimeire depende da ajuda do marido e das irmãs para
realizar tarefas básicas. “Ela não pode fazer nada sozinha. A gente ajuda como
pode, mas é muito difícil ver ela assim”, conta a irmã, Zilda Lourenço.
A Tarobá entrou
em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo monitoramento
das cirurgias realizadas pelo SUS em Londrina. De acordo com a pasta, Rosimeire
está sendo atendida pelo sistema de atenção domiciliar, que é de
responsabilidade do Governo do Estado e que também deve encaminhar a paciente
para a cirurgia. A produção também tentou contato com a Secretaria Estadual da
Saúde e aguarda retorno.