Fiscais da Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), Vigilância Sanitária, CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e Ministério Público, estiveram na sede da ADA (Associação Defensora dos Animais) em Londrina, no final da tarde desta quarta-feira (27). A fiscalização do local se deu após denúncias de maus-tratos.
As irregularidades
segundo o relatório do MP, envolvia maus tratos a animais, uso indevido de
medicamentos vencidos, além de outros problemas como por exemplo, enterrar
bichos mortos nos fundos da chácara que está localizada em uma área rural,
próximo ao distrito da Warta, na zona norte.
Anne Moraes,
presidente da associação, foi fundada há 12 anos, não negou que de fato existe problemas.
Ela disse ainda que não é a primeira vez que denúncias iguais a essas são
feitas contra a ADA. “Eu sempre notifico o Ministério Público das dificuldades
que enfrentamos de estrutura, de condições financeiras. Sobre os medicamentos,
nós ganhamos muitos e não conseguimos verificar na hora a data de validade. A
gente traz o medicamento e aqui separamos”, explicou.
Os
órgãos envolvidos na fiscalização notificaram a associação e deram um prazo que
os responsáveis resolvam os problemas apresentados.
Atualmente a ADA atende mais de 700 animais, entre cães, gatos e até bois. Segundo a presidente, as dívidas passam de R$ 1 milhão, impossíveis de serem quitadas pela associação.
Nenhum
dos representante dos órgãos que realizaram
a fiscalização quiseram falar com a imprensa.