Após quase seis anos sem investigação, o motorista que dirigia o carro do padre Genivaldo Oliveira dos Santos no atropelamento que matou Luís Edmar, de 28 anos, em outubro de 2019, no bairro Periolo, em Cascavel, foi indiciado por homicídio culposo. O caso voltou à tona após a prisão do padre por crimes sexuais, quando foi revelado que o inquérito sobre o atropelamento nunca havia sido aberto pela Polícia Civil, mesmo após quase seis anos.
Com caráter de urgência, o delegado Pedro Fontana reabriu o caso, solicitou perícias que estavam paradas e convocou testemunhas e o motorista para prestar esclarecimentos. Pouco tempo depois, a resposta que a família aguardava chegou: o condutor foi indiciado por homicídio culposo.
No dia 28 de agosto, a equipe da Tarobá questionou o secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Teixeira, sobre a falta de andamento na investigação. Na época, ele afirmou que o caso seria apurado.
De lá para cá, tentativas de contato com a Secretaria de Segurança e a Corregedoria da Polícia Civil não tiveram resposta. Nesta semana, em nova visita a Cascavel, o secretário confirmou que a corregedoria já instaurou o procedimento e agora também avalia se algum delegado que fazia parte da gestão da época segue à frente da investigação, o que não é permitido.
Em relação ao inquérito do acidente, o documento já foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, que deve decidir se oferece ou não a denúncia.