Antigos sócios do Thermas de Londrina se reuniram na Prefeitura para pedir que o município negocie com os atuais proprietários do clube. Eles querem autorização para usar piscinas e ofurôs, que apontam ter águas medicinais e que poderiam ser utilizadas em tratamentos de saúde. O local, atualmente, está fechado e uma placa aponta que é para reforma. Há cones e correntes interditando a estrada de acesso e vigias de prontidão.
Por conta de dívidas, incluindo trabalhistas, parte do Thermas foi a leilão e dos 15 alqueires, 11 foram vendidos. Quem arrematou foi um grupo que tem entre os sócios um clube de futebol que teria o objetivo de construir um centro de treinamentos. Mas os antigos associados, cerca de 500 pessoas, reclamam o direito de usar piscinas que teriam qualidades terapêuticas. Além disso, os moradores da área também estão incomodados. Eles contam que a estrada que foi interditada é municipal e não está nos limites da área leiloada. Até o ônibus teria parado de passar.
“Queremos uma solução amigável para abertura para que as pessoas possam usufruir, queremos de forma amigável”, aponta a advogada Sidineia Palma.
Dentro da área do Thermas há um poço artesiano que busca água direto no lençol freático profundo do Aquífero Guarani. O grupo quer que o município faça a gestão desse bem. “Queremos que exista uma negociação com os arrematantes, que seja criado conselho para fazer a gestão do poço que tem uma agua que é uma riqueza”, declara o químico, Cláudio Fontes.