O Arcebispo Metropolitano de Cascavel, Dom José Mário Scalon Angonese, se pronunciou sobre as acusações contra um padre da diocese, que é investigado por assédio sexual contra adolescentes e jovens em Cascavel.

Dom José Mário explicou que, desde sua chegada à cidade, trabalha com todos os presbíteros seguindo o Código de Conduta da Igreja, e que acusações não são aceitas pela igreja. Ele destacou que apenas após denúncia formal foi possível adotar medidas: o padre foi suspenso, e um processo de investigação está em andamento com prazo de 90 dias na diocese. 

Após essa etapa, o caso será encaminhado à Congregação para a Doutrina da Fé e do Clero, em Roma. Se confirmada a pedofilia, a decisão é a destituição do estado clerical.

Sobre a transferência do padre, Dom José Mário ressaltou que a prática é comum na Igreja e visa otimizar o trabalho pastoral, mas que no caso específico, o sacerdote já havia permanecido nove anos na mesma paróquia, além do período ideal.

O arcebispo também comentou sobre as vítimas e suas famílias, afirmando que a Igreja tem papel de apoio e acompanhamento, ajudando a superar momentos de dor. Por fim, ele reforçou que a conduta de um padre não deve prejudicar toda a classe.