A Igreja Católica encerrou, neste fim de semana, o Jubileu da Esperança, Ano Santo que ao longo de 2025 convidou os fiéis à reflexão, à fé e ao fortalecimento espiritual diante dos desafios da vida. Em Cascavel, a celebração de encerramento reuniu comunidades de toda a Arquidiocese e marcou o fim de um período de intensa mobilização religiosa.

A esperança, tema central do jubileu, foi definida pelo Papa Francisco como “uma âncora lançada no Céu”, capaz de manter as pessoas firmes mesmo em meio às tempestades. Para muitas famílias, essa mensagem ganhou sentido concreto. É o caso de Natalino, que viveu momentos delicados ao lado da família durante a longa internação do neto João, que permaneceu mais de 70 dias no hospital. Segundo ele, foi a esperança que sustentou todos até a recuperação da criança.

O Jubileu da Esperança foi lançado mundialmente pelo Papa Francisco em dezembro de 2024 e teve como proposta incentivar os cristãos a serem testemunhas da esperança em um mundo marcado pela desesperança e pela desconfiança.

Na Arquidiocese de Cascavel, que abrange outros 16 municípios, o Ano Santo foi celebrado com peregrinações, encontros formativos, celebrações comunitárias e diversas ações solidárias, envolvendo todas as paróquias e comunidades ao longo do ano.

Com fé, música e momentos de profunda espiritualidade, o jubileu chegou ao fim, mas a expectativa da Igreja é de que a mensagem da esperança continue sendo vivida no dia a dia dos fiéis, muito além do encerramento oficial do Ano Santo.