Com gritos de "SIM À EDUCAÇÃO ESPECIAL!", manifestantes se concentraram na Avenida Saul Elkind, na zona norte de Londrina, em uma mobilização em defesa das escolas especializadas do Paraná, nesta quinta-feira (03). O protesto é contra a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 7796, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down. A medida questiona duas leis estaduais que garantem o repasse de verbas públicas a essas instituições, que atendem pessoas com deficiência.
Cibele Hencklain Blaauw, diretora-geral da Associação Flávia Cristina, ressalta que se a ADI for aceita pelo STF, o atendimento especializado poderá ser encerrado, e instituições como a Associação Flávia Cristina, ILECE, APAE e APS-Down correm o risco de fechar as portas.
Para Suely Cozer, autônoma e mãe da Alice, o atendimento especializado é fundamental. "O atendimento especializado é imprescindível para o desenvolvimento da minha filha e de tantas outras crianças", afirma Suely, destacando a importância dessas instituições na vida de famílias que dependem desse suporte.
Após a concentração, profissionais das instituições e familiares percorreram a Avenida Saul Elkind, pedindo o apoio da comunidade para a causa.
Outra manifestação está marcada para esta sexta-feira (5 de julho), reunindo todas as instituições de Londrina. O ponto de encontro será na Avenida JK, em frente ao ILECE. Cibele Hencklain Blaauw convoca a população a participar.