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Atestado médico: direitos, deveres e consequências para funcionários e empregadores

11 dez 2024 às 13:47

O atestado médico é um documento essencial que comprova a necessidade de um trabalhador se ausentar do serviço devido a doenças, acidentes ou consultas médicas. Quando apresentado de forma legítima, o atestado garante que o funcionário não terá o dia descontado em sua folha de pagamento, conforme a legislação trabalhista.

 

Entretanto, é importante destacar que a utilização do atestado médico deve ser restrita ao período de recuperação ou tratamento. Durante este afastamento, o trabalhador não tem permissão para realizar atividades que possam contradizer o motivo do afastamento, como viajar, participar de festas, eventos ou ir a parques, por exemplo.

 

Caso a empresa constate que o funcionário está realizando essas atividades durante o período de afastamento, pode tomar medidas disciplinares que variam de uma simples advertência até a demissão por justa causa, dependendo da gravidade da infração. A legislação permite que a empresa tome essas providências, uma vez que o comportamento inadequado compromete a confiança entre empregador e empregado.

 

Especialistas orientam que, diante de uma situação desse tipo, os gestores adotem as devidas medidas assim que o funcionário retornar ao trabalho. Essas ações podem incluir uma averiguação do comportamento do colaborador durante o afastamento e, se necessário, a aplicação de sanções previstas pela lei.

 

Além disso, profissionais do direito sugerem que os trabalhadores busquem negociar com seus gestores períodos de folga em vez de recorrerem ao atestado médico, evitando problemas relacionados ao uso indevido do documento e à possível desconfiança por parte da empresa.


Tanto empregador quanto empregado devem agir com transparência e responsabilidade quando se trata de afastamento por motivos de saúde, respeitando os direitos e deveres de ambas as partes para manter um ambiente de trabalho saudável e sem conflitos.