O artista plástico Vitor Lima, morador da zona oeste de Londrina, enfrenta um desafio diário de acessibilidade que o coloca em risco constante. Na rotatória das Avenidas Presidente Castelo Branco com a Rua Aniceto Espiga, Vitor, que é cadeirante, precisa se confundir em meio ao tráfego de veículos para conseguir chegar à universidade.
A situação é crítica: de um lado da via, há uma calçada com guia rebaixada e piso tátil, porém, ela não leva a lugar nenhum, terminando abruptamente. Do outro lado, a calçada é inexistente. Essa lacuna força Vitor a transitar pela rua, dividindo espaço com os carros em uma área de grande fluxo, que não possui sequer uma faixa de pedestres.
Vitor relata que a insegurança é uma constante em seu dia a dia devido à mobilidade reduzida e à falta de infraestrutura. O problema é tão grave que ele já foi vítima de um acidente de trânsito. No final do ano passado, em 20 de dezembro de 2024, Vitor foi atropelado por uma caminhonete no cruzamento das ruas Belo Horizonte e Espírito Santo, no centro da cidade.
Diante do medo e da necessidade de garantir sua segurança e a de outros pedestres com deficiência, Vitor cobra das autoridades melhorias urgentes na acessibilidade do local. A adequação da rotatória com calçadas contínuas, rampas de acesso e faixas de pedestres sinalizadas é fundamental para garantir o direito de ir e vir de todos.
A equipe de produção da Tarobá entrou em contato com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), mas até o momento não obtivemos resposta.