A Câmara de Vereadores de Cascavel realizou nesta segunda-feira (27) mais uma sessão ordinária, com pautas voltadas à segurança pública, saúde preventiva e também ao fortalecimento da relação entre o legislativo e a comunidade.
Entre os projetos analisados, destaque para a criação do programa Câmara no Bairro, proposto pela Mesa Diretora. A iniciativa prevê a realização de sessões e debates em diferentes regiões da cidade, aproximando a população das discussões políticas e administrativas.
Também em primeira votação, foi aprovado o projeto que regulamenta o uso de drones por órgãos de segurança pública do município. A Secretaria já conta com dois equipamentos, mas a falta de regras claras pode gerar questionamentos legais. A regulamentação busca garantir transparência e efetividade no uso da tecnologia.
Outro tema em pauta foi o projeto de lei que inclui o Junho Branco no calendário oficial do município. A proposta dos vereadores Everton Guimarães e Hudson Moreschi prevê ações de conscientização, prevenção e combate ao uso de drogas lícitas e ilícitas. O texto segue para segunda votação nesta terça-feira (28), mas eventos já estão programados: no dia 6 de junho, uma palestra voltada a alunos da rede estadual vai abordar os riscos do uso de cigarros eletrônicos, os chamados vapes, por menores de idade.
A sessão também foi marcada por um momento de apelo por justiça. Mariana, mãe de uma das vítimas no caso que ficou conhecido como o do “professor monstro”, voltou à Câmara para cobrar agilidade na sindicância e pediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O servidor acusado de abuso sexual permaneceu em contato com crianças em outra instituição de ensino por quatro anos, até ser exonerado.
Segundo nota oficial da Prefeitura, a comissão responsável pela sindicância já ouviu todos os envolvidos e está finalizando o relatório. Embora o prazo tenha sido prorrogado por mais 30 dias, a expectativa é que o documento seja entregue ao prefeito ainda neste mês.