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Caminhada do Meio-dia reforça luta contra a violência de gênero nesta terça-feira

A concentração terá início às 11h, em frente à Catedral Metropolitana, de onde os participantes sairão ao meio-dia em caminhada até o Teatro Ouro Verde
22 jul 2025 às 07:17
Por: Assessoria de Imprensa

Nesta terça-feira (22), Londrina será uma das cidades a participar da 3ª Caminhada do Meio-Dia pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que irá ocorrer simultaneamente em diversas localidades do Paraná. Até agora, 173 municípios paranaenses confirmaram participação na mobilização, promovida pela Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), com as administrações locais que aderiram à iniciativa.


O evento marca o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio no Paraná, celebrado no dia 22 de julho, e instituído pela Lei nº 19.873/2019 em memória da advogada Tatiane Spitzner, vítima de feminicídio em Guarapuava.


A concentração terá início às 11h, em frente à Catedral Metropolitana, de onde os participantes sairão ao meio-dia em caminhada até o Teatro Ouro Verde, passando pela avenida Rio de Janeiro e o Calçadão central. Toda a comunidade está convidada a participar e a orientação é que os participantes usem roupas brancas, como símbolo da paz e do compromisso com o enfrentamento à violência de gênero.


A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) coordena a ação local, com apoio de entidades de classe, associações e instituições que integram a Rede Municipal de Enfrentamento à Violência Doméstica, Familiar e Sexual contra as Mulheres, além do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM). A Catedral Metropolitana de Londrina apoia a iniciativa.


Até o momento, 40 instituições e movimentos de mulheres confirmaram participação na caminhada em Londrina. Além da SMPM e Semipi, participarão o CMDM e as instituições da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, como a Delegacia da Mulher, as Patrulhas Maria da Penha da Guarda Municipal, do 5º e o 30º Batalhão de Polícia Militar, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, representantes dos Conselhos Municipal e Estadual dos Direitos das Mulheres, Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de Londrina, Núcleo Maria da Penha (Numape), Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes de Gênero, Discriminação e Intolerância Étnico-Racial (Nuavidem), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), lideranças femininas, organizações, coletivos e movimentos de mulheres.

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A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Marisol Chiesa, falou sobre o serviço oferecido pela Casa Abrigo Canto de Dália, fundamental para a prevenção ao feminicídio em Londrina. “A Casa Abrigo acolhe as mulheres que estão em iminente risco de morte ou sob grave ameaça decorrente da violência doméstica e familiar, que é a principal causa dos feminicídios”, informou.


De acordo com dados da secretaria, no 1º semestre de 2025 foram acolhidas 31 mulheres e 37 crianças e adolescentes que são filhos, filhas ou dependentes das mulheres acolhidas e que também sofrem os impactos da violência. Durante o período de acolhimento na Casa Abrigo, as mulheres recebem atendimentos especializados de serviço social, psicologia e orientação jurídica e aguardam, protegidas, a medida protetiva de urgência ou outros encaminhamentos necessários. Algumas mulheres, dada a gravidade da situação, precisam sair da cidade e até do estado para recomeçar as suas vidas em segurança, inclusive sendo inseridas em programas de proteção.


O encaminhamento das mulheres para a Casa Abrigo é realizado mediante avaliação técnica do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CAM), que atua até mesmo no período noturno, finais de semana e feriados por meio do plantão que é acionado pelos órgãos de segurança pública no caso de grave ameaça e risco de morte. Após saírem da Casa Abrigo, as mulheres que permanecem em Londrina continuam em atendimento no CAM, recebendo todo o suporte necessário para romper o ciclo da violência.


Marisol Chiesa ressaltou a importância de as mulheres buscarem ajuda no CAM assim que identificam qualquer situação de violência, desde ofensas verbais, humilhações, ameaças, calúnias, xingamentos e destruição de bens pessoais até agressões físicas e violência sexual. “Esses tipos de violências contra as mulheres tendem a se agravar e podem culminar no feminicídio”, alertou.


O Centro de Referência de Atendimento à Mulher atende de segunda a sexta, das 8h às 18h, na avenida Santos Dumont, 480 (próximo à rotatória da Avenida Juscelino Kubitscheck). O telefone do local é (43) 3378-0132.

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