Por trás de cada carga entregue e de cada quilômetro rodado, há um caminhoneiro que deixa a família em casa para enfrentar as estradas do Brasil, muitas vezes dia e noite. Seu Joel é um desses profissionais. Está há 18 anos na estrada e aprendeu o ofício com o pai. O volante, para ele, é mais do que ferramenta de trabalho: é herança e vocação.
De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), divulgada no ano passado, o país conta com cerca de 1,9 milhão de profissionais atuando no transporte de cargas. Entre os autônomos, a maioria são homens, com idade média de 46 anos e que chegam a passar até 17 dias por mês longe de casa. A categoria enfrenta desafios como a falta de estrutura nas rodovias, jornadas exaustivas e uma frota com veículos muitas vezes defasados.
Jacó conhece bem essa realidade. Ele já acumula mais de 30 anos na estrada e, mesmo com as dificuldades, mantém firme o compromisso com o trabalho e a responsabilidade de entregar o que move o país.
Independentemente do tamanho do caminhão, do peso da carga ou da distância percorrida, onde há estrada, tem caminhoneiro garantindo que o Brasil não pare.