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Caso Isabelly: justiça inicia julgamento de madrasta acusada de afogar enteada

30 set 2025 às 14:11

A primeira audiência de instrução do caso da morte por afogamento da menina Isabelly de Oliveira Assumpção, em uma máquina de lavar roupas, teve início hoje no Fórum de Justiça de Cascavel. O caso aconteceu em 7 de maio de 2022. A madrasta da menina, Suzana Dazar dos Santos, foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e é a principal acusada.


Além da madrasta, 19 testemunhas serão ouvidas. O processo busca apurar a responsabilidade de Suzana na morte da enteada e, ao final dessa fase, será decidido se o caso irá a júri popular. Segundo a denúncia do Ministério Público, a madrasta teria provocado a morte da menina ao colocá-la em um banco em frente ao eletrodoméstico, que estava cheio de água e com brinquedos, e a deixado sozinha no local.


Para o pai de Isabelly, Alex dos Anjos Assumpção, a ex-companheira tem culpa no ocorrido. Ele questiona o tempo decorrido entre o afogamento e o acionamento do socorro. As investigações apontam que a situação se tratou de um homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e violência doméstica.


A denúncia do MP sugere que a suspeita cometeu o crime por acreditar que a criança estaria prejudicando seu relacionamento com o pai da menina. O processo inclui áudios enviados pela madrasta como prova, que demonstram seu sentimento em relação à enteada.