As buscas pelo homem que desapareceu em novembro de 2024 foram suspensas pela Polícia Civil. O delegado Rafael Pinto argumentou que a investigação concluiu que ele sumiu por vontade própria.
No dia do desaparecimento, Rômulo teria solicitado um veículo de aplicativo, percorrido cerca de 2 km e pedido ao motorista que parasse em uma estrada rural. Em seguida, ele desceu e foi embora. O delegado acredita, ainda, que outra pessoa já aguardava o comerciante, dono de um trailer de pastéis, no local.
Segundo Bruna, que trabalha como confeiteira, ela executava o trabalho, enquanto Rômulo cuidava das finanças. “Todos os aplicativos bancários estavam no celular dele. Ele tinha acesso a tudo. Como esposa, eu confiava nele. Descobri que ele fez empréstimos. O carro, cujo financiamento eu pagava há dois anos, na verdade era alugado”, relatou.
De acordo com Bruna, essas informações vieram à tona durante as investigações da polícia e através de amigos próximos que decidiram falar.
O delegado Rafael Pinto explicou que Bruna ainda não registrou nenhuma denúncia sobre golpe ou estelionato na polícia, o que impede a abertura de uma investigação contra Rômulo. Ele ressaltou que, em nenhum momento durante os depoimentos prestados, Bruna mencionou os supostos golpes.
Diante disso, a polícia optou por encerrar a investigação, pois não há indícios de crime. Os supostos golpes atribuídos a Rômulo não foram denunciados formalmente e, ao que tudo indica, seu desaparecimento foi intencional. O delegado acredita, inclusive, que Rômulo fugiu acompanhado por outra pessoa.
A investigação poderá ser reaberta caso surjam novas evidências que indiquem a prática de algum crime.