O Paraná soma quase 220 mil casos de dengue confirmados. Esse número é apenas do atual período epidemiológico, que começou em julho de 2023. E além do trabalho incansável das equipes médicas, também há uma intensa mobilização para confirmação da doença...
Aqui no estado a dengue é diagnosticada de diferentes maneiras: critério clínico epidemiológico, exame laboratorial de sorologia elisa e o exame conhecido como PCR. O primeiro é feito pelos médicos no momento da consulta e os demais são coordenados pelo laboratório central do Paraná, o Lacen-PR. Mas seja qual for o método, quando há suspeita de dengue, os profissionais de saúde iniciam o tratamento dos pacientes imediatamente.
Quando o paciente procura um serviço de saúde com sintomas da doença, o médico avalia o caso e define qual a melhor conduta: se será o diagnóstico por critério clínico ou o laboratorial que é aí onde entra o conhecido pcr e o sorologia elisa. Apartir disso, o Lacen-PR recebe as amostras. Nos últimos meses, com o aumento da circulação do mosquito, metade das amostras tem resultado positivo.
O Lacen-PR coordena a demanda em outros seis laboratórios de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Jacarezinho e Paranavaí. Hoje, com a dengue no auge, a rede recebe em média duas mil amostras diárias para testagem.
De janeiro até o dia 11 de abril de 2024 o Lacen recebeu 8,5 mil amostras somente para testagem de pcr. Quase o dobro do mesmo período do ano passado.