Na segunda-feira (22), o Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI) Leste vai promover uma palestra gratuita sobre violência doméstica contra a mulher. Com início às 9h, a atividade será ministrada por Cláudia Andrea Bertolla Alves, juíza titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e da Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos de Londrina. O CCI Leste fica na Rua Gabriel Matokanovic, 260, Jardim da Luz.
A ação é voltada principalmente a pessoas com idade a partir de 60 anos, que podem convidar seus familiares e amigos para comparecer. Para participar da palestra, é necessário comparecer no dia e horário da atividade, com um documento de identificação, caso a pessoa não tenha cadastro no CCI. Aqueles que já são cadastrados não precisam apresentar documentação. Quem desejar mais informações sobre a palestra pode ligar para o telefone (43) 3375-0307.
A coordenadora do CCI Leste, Patrícia Selvatici Preto, comentou que o centro sempre faz palestras voltadas para a qualidade de vida e cidadania, mas é a primeira vez que aborda o tema da violência doméstica contra as mulheres. “O objetivo desta palestra é sensibilizar a sociedade sobre a violência contra as mulheres e trazer para o CCI orientações sobre os tipos de violência ou omissão baseada no gênero e de como romper esse ciclo. É importante lembrar que este fenômeno não distingue idade”, disse.
A juíza titular Cláudia Andrea Bertolla Alves, que irá ministrar a palestra, explicou que as mulheres estão mais informadas sobre seus direitos e isso reflete diretamente no aumento das notificações de casos de violência doméstica e familiar. “Nesse sentido, são de extrema importância projetos que visem à disseminação de informações sobre a Lei Maria da Penha e seus mecanismos de proteção e salvaguarda de direitos. Isso possibilita que as mulheres se reconheçam dentro de um contexto de violência, se for o caso. O convite para ministrar essa palestra para o público idoso foi prontamente aceito por mim; essa é uma valiosa oportunidade de conscientizar mulheres que possam estar inseridas em um ciclo duradouro de violência doméstica, que pode vir a atingir mulheres de todas as idades”, afirmou a magistrada.