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Celular de policial militar é encontrado em local onde ocorreu assalto misterioso

19 nov 2024 às 20:00

Um roubo registrado na tarde de segunda-feira (19), em Londrina, permanece uma incógnita para a polícia. Câmeras de segurança mostram o momento em que pelo menos quatro suspeitos abandonam um veículo Citröen C4 preto e entram em uma Captiva da cor prata. Antes disso, eles haviam abordado três pessoas em um carro e efetuado um assalto.

 

Segundo informações da investigação, das três vítimas, duas fazem parte do chamado Conselho Federal Parlamentar. Além dos celulares de cada um, também teria sido roubado um valor R$ 600 e documentos. Os objetos estariam em uma mochila. Todos os itens, exceto um dos celulares, já foram recuperados.

 

As vítimas disseram que quando foram abordadas, os homens perguntaram por um malote, mas eles alegaram que não carregavam malote algum.  

 

Para a Polícia Militar, que fez o primeiro atendimento da ocorrência, pelo menos duas questões ainda não foram completamente esclarecidas. O primeiro fato diz respeito a um celular encontrado nas proximidades do carro abandonado. O aparelho foi atribuído a um policial militar lotado no 30°BPM. O policial esteve na Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde prestou depoimento e, em seguida, foi liberado.


O outro questionamento é sobre uma mochila que teria sido levada pelos suspeitos. As vítimas não relataram sobre o roubo dessa mochila. “A pergunta é: que mochila era essa? Por qual motivo um criminoso iria cometer um roubo, supostamente atrás de malote, que não havia, segundo informações das vítimas. Mas, um dos suspeitos aparece carregando essa mochila. O que é que tinha nela?”, questiona o capitão Emerson Castro, da Polícia Militar.

 

Por meio de nota, a Polícia Civil do Paraná afirmou que foi instaurado um inquérito afim de esclarecer os fatos e identificar os autores. Ainda segundo o documento, sete pessoas já foram ouvidas, entre vítimas, testemunhas e um suspeito. A nota finaliza indicando que "detalhes não serão repassados e entrevistas não serão concedidas para não atrapalhar o andamento das investigações".

 

A Tarobá também entrou em contato com o 30° Batalhão da Polícia Militar, que também não se manifestou a respeito do caso.