Um roubo registrado na tarde de segunda-feira (19), em Londrina, permanece uma incógnita para a polícia. Câmeras de segurança mostram o momento em que pelo menos quatro suspeitos abandonam um veículo Citröen C4 preto e entram em uma Captiva da cor prata. Antes disso, eles haviam abordado três pessoas em um carro e efetuado um assalto.
Segundo informações da investigação,
das três vítimas, duas fazem parte do chamado Conselho Federal Parlamentar. Além
dos celulares de cada um, também teria sido roubado um valor R$ 600 e
documentos. Os objetos estariam em uma mochila. Todos os itens, exceto um dos
celulares, já foram recuperados.
As vítimas disseram que quando
foram abordadas, os homens perguntaram por um malote, mas eles alegaram que
não carregavam malote algum.
Para a Polícia Militar, que fez
o primeiro atendimento da ocorrência, pelo menos duas questões ainda não foram
completamente esclarecidas. O primeiro fato diz respeito a um celular
encontrado nas proximidades do carro abandonado. O aparelho foi atribuído a um
policial militar lotado no 30°BPM. O policial esteve na Central de Flagrantes
da Polícia Civil, onde prestou depoimento e, em seguida, foi liberado.
O outro questionamento é sobre
uma mochila que teria sido levada pelos suspeitos. As vítimas não relataram sobre
o roubo dessa mochila. “A pergunta é: que mochila era essa? Por qual motivo um
criminoso iria cometer um roubo, supostamente atrás de malote, que não havia,
segundo informações das vítimas. Mas, um dos suspeitos aparece carregando essa
mochila. O que é que tinha nela?”, questiona o capitão Emerson Castro, da
Polícia Militar.
Por meio de nota, a Polícia Civil
do Paraná afirmou que foi instaurado um inquérito afim de esclarecer os fatos e
identificar os autores. Ainda segundo o documento, sete pessoas já foram
ouvidas, entre vítimas, testemunhas e um suspeito. A nota finaliza indicando
que "detalhes não serão repassados e entrevistas não serão concedidas para
não atrapalhar o andamento das investigações".
A Tarobá também entrou em
contato com o 30° Batalhão da Polícia Militar, que também não se manifestou a
respeito do caso.