O setor agropecuário do Paraná recebeu uma excelente notícia nesta semana: o Chile reconheceu oficialmente o estado como área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Com isso, os produtores paranaenses estão autorizados a retomar as exportações de carnes bovinas e suínas para o mercado chileno.
Esse reconhecimento reforça a confiança no sistema sanitário do Paraná e do Brasil, especialmente dentro do sistema de pré-listing, que agiliza as exportações ao permitir o credenciamento direto das plantas frigoríficas. A decisão faz parte de um acordo firmado em abril deste ano entre os dois países, que incluiu também a abertura do mercado brasileiro para o mel chileno.
O status sanitário do Paraná é resultado de mais de cinco décadas de trabalho conjunto entre iniciativa privada, setor produtivo e governo estadual. Desde 2021, o estado já havia sido reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde Animal como livre de febre aftosa sem vacinação e zona livre independente de peste suína clássica.
A conquista é estratégica, já que o Paraná é o segundo maior produtor de suínos do Brasil, representando 21,9% da produção nacional em 2025. Na pecuária bovina, o estado também avançou, figurando entre os dez maiores produtores do país com recordes em 2024. A liberação para exportações ao Chile abre novas oportunidades e reforça a competitividade do agro paranaense no cenário internacional.