Os cinco acusados de envolvimento na morte da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, em Cascavel, vão a júri popular nesta segunda-feira (23). O julgamento é presidido pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Somente um dos acusados estará presente, os demais prestarão depoimento de forma virtual dos presídios onde estão.
Melissa atuava na Penitenciária Federal de Catanduvas. Ela foi assassinada aos 37 anos, por disparos de arma de fogo, quando chegava em casa no Bairro Canadá, em Cascavel, no dia 25 de maio de 2017.
A psicóloga estava dentro do automóvel com o marido, policial civil, que também foi baleado e com o filho, na época com 10 meses.
Os atiradores estavam dentro de um carro, que seguia a vítima.
Segundo as investigações, o crime foi motivado em represália à atuação regular do Estado brasileiro no controle da disciplina interna nas unidades do sistema carcerário federal.
De acordo com a acusação, os denunciados agiram no interesse da maior facção criminosa que atua em todo território nacional, movidos pelo propósito de vingança a funcionários e autoridades do Depen - Departamento Penitenciário Nacional e também motivados pela ideia de intimidação de toda a categoria de agentes penitenciários federais.
Ainda conforme as investigações, Melissa teve a rotina monitorada por pelo menos 40 dias e foi considerada alvo de "fácil alcance". Por se tratar de crime contra a vida de servidor público federal no exercício de suas funções, a competência para julgamento é do Tribunal do Júri da Justiça Federal.
Redação com assessoria