O orçamento destinado ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será de R$ 1,7 trilhão em recursos da iniciativa pública e privada em todo o brasil. Desse total, R$ 107,2 bilhões serão para execução de obras no Paraná. Em Londrina, entre os projetos listados, está a retomada do Residencial Flores do Campo, na zona norte da cidade.

Com o retorno das obras, a expectativa é colocar fim a um dos maiores problemas de habitação de Londrina. Em nota, a Cohab informou que a diretoria continua buscando alternativas junto ao Ministério das Cidades, já que a questão é crucial para o diminuir o déficit de moradias da cidade. 

A Caixa Econômica Federal também se manifestou por nota e esclareceu que está tomando as medidas judiciais previstas em lei para a reintegração de posse das unidades, e que assim que a desocupação ocorrer, será possível avaliar as intervenções e valores necessários para a conclusão do empreendimento.

A ordem de serviço para a construção do Residencial foi assinada em agosto de 2013. A previsão de entrega era para janeiro de 2015, mas a obra foi interrompida várias vezes por falta de pagamento à construtora, que faliu antes de finalizar o empreendimento. 

Em 2016, o local passou a ser ocupado irregularmente, e desde então a Caixa Econômica Federal move uma ação de reintegração de posse para tentar finalizar a obra e entregá-la aos legítimos beneficiários. 

Em 2021, a estimativa era de que cerca de 500 famílias estariam ocupando o Flores do Campo de maneira irregular.