O delegado da Polícia Federal, Robson Petter Gonçalves, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (17), onde deu detalhes sobre a Operação Contraface, deflagrada para combater uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e armas em Cascavel e Toledo.
Conforme o delegado, a organização criminosa tinha como integrantes empresários que são conhecidos nas duas cidades. Ao todo foram nove mandados de prisão cumpridos em Cascavel, Erechim e Florianópolis, além de 13 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de sequestro de bens das pessoas jurídicas e físicas.
A organização trabalhava com o tráfico de drogas e armamentos trazidos do Paraguai, além de ceder veículos e empresas fantasmas para outras organizações criminosas de vários estado do Brasil. Ao todo, foram nove veículos apreendidos, além de imóveis sequestrados e armas apreendidas durante a investigação. Ainda há também a situação de valores que estão nas contas desses empresários que serão investigados.
O Delegado afirmou que a quadrilha era estabelecida na região oeste de Cascavel e fazia o envio de entorpecentes para vários estados do país, além dos veículos que eram cedidos. Recentemente a Polícia Federal deflagrou outra Operação no Rio de Janeiro com repercussão nacional, e um dos veículos apreendidos na situação pertencem a organização criminosa investigada.
Ainda conforme o delegado, a movimentação grossa da quadrilha desde 2021 era de cerca de R$ 70 milhões, além de uma movimentação suspeita de R$ 14 milhões. Um contador de Cascavel auxiliava nas situações, ele também foi detido nesta segunda-feira.