A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso conhecido como “Professor Monstro” inicia nesta sexta-feira (11) uma nova etapa com as primeiras oitivas dos envolvidos no processo. A previsão é de que a primeira pessoa a depor seja a mãe da criança envolvida, que deverá esclarecer aos vereadores como tudo começou, auxiliando na construção de uma linha do tempo dos acontecimentos.
Embora os depoimentos das mães ocorram em sigilo, a primeira testemunha a ser ouvida não teme mostrar o rosto e reafirma seu compromisso pela busca por justiça completa. A abertura da CPI representa um passo importante para atender a esse pedido e avançar nas investigações.
A expectativa da comissão é que, após ouvir todos os envolvidos, os responsáveis pelas irregularidades sejam identificados e punidos. Após a fase de oitivas e análise dos processos, o relator da CPI deve apresentar um relatório final para aprovação em plenário. O documento será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Executivo para as providências cabíveis.
A CPI é presidida pelo vereador Everton Guimarães, com Hudson Moreschi como relator, Contador Mazuchi como secretário, e os vereadores Valdecir Alcântara e Doutor Lauri também compõem a comissão. Eles se reúnem periodicamente para debater os próximos passos, tendo a responsabilidade de apurar possíveis irregularidades em processos administrativos relacionados a casos de violência sexual e pedofilia em CMEIs e escolas municipais.
O prazo para conclusão dos trabalhos é de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. Até o momento, a comissão afirma que há indícios claros de falhas e irregularidades que precisam ser esclarecidas.