O desaparecimento de Isis Victoria Mizerski Ribeiro, de 17 anos, completa 36 dias nesta quinta-feira (11). A adolescente não é vista desde 6 de junho, quando saiu de casa, em Tibagi, nos Campos Gerais, no Paraná.
Na terça-feira (9), a Polícia Civil solicitou à Justiça para que o vigilante Marcos Vagner de Souza, de 35 anos, permaneça preso. O homem, que é casado, mantinha um relacionamento com a jovem e foi a última pessoa a encontrá-la. A adolescente estava grávida e Marcos Vagner estava insatisfeito com a situação, como mostram mensagens no celular.
Nesta quinta-feira (11), o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, disse que todas as forças do Estado estão voltadas para resolver o caso e o que desaparecimento “entristece” as autoridades.
Em entrevista à Rádio Paiquerê, de Londrina, ele informou que quatro delegados estão atuam no caso: dois da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Curitiba, e dois da região dos Campos Gerais.
A Polícia Civil informou que desde o início das investigações, tem dedicado todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para elucidar o caso.
“Diversas unidades da Polícia Civil têm trabalhado de forma integrada e colaborativa desde o comunicado do desaparecimento. A força-tarefa, composta por delegados e agentes de várias unidades especializadas, está empenhada em utilizar todo o conhecimento e expertise disponíveis para a completa solução deste caso”, diz em nota.
A defesa de Marcos Vagner, porém, nega qualquer envolvimento dele no desaparecimento da adolescente.
