Em um dia como hoje, ele seria fundamental, mas várias paradas de ônibus de Cascavel não têm. Na falta do abrigo, dona Luiza se protege da garoa fina embaixo do beiral dessa casa, enquanto espera o transporte coletivo.
Em diversos pontos, são apenas as plaquinhas, algumas até meio tortas, que marcam o lugar para pegar o ônibus. No lugar já deveriam estar estes pontos de estruturas metálicas, com proteção de vidros laterais que foram contratados com a construtora Guilherme há quatros anos, mas que ainda não foram concluídos. A licitação foi em 2020 para a execução de 815 abrigos, mas já teve a paralisação dos trabalhos, realinhamento de preços e agora uma nova prorrogação do contrato.
O prolongamento do contrato se justifica, segundo o município, pelas interferências e dificuldades dos locais de instalação dos abrigos e as revitalizações de ruas e avenidas em andamento que vão receber esses pontos novos. Antes mesmo da conclusão, quatro anos depois do início do contrato, já quase não há pontos inteiros, sem danos. Há várias pichações, lixeiras arrancadas e sem as proteções laterais.
O contrato que começou em mais de 13 milhões de reais já passa dos 17 milhões e 200 mil reais.