A polêmica envolvendo os medidores inteligentes da Copel no oeste do Paraná continua. Após a própria Copel admitir erros nas faturas, foi aberto um processo administrativo na 12ª Promotoria de Justiça de Cascavel, que atua na defesa dos direitos do consumidor.
Esse processo teve início após diversas reclamações registradas no Procon, que, segundo o Ministério Público, chegaram às centenas. Ainda de acordo com o MP, há pouca efetividade no atendimento dessas demandas pela Copel.
Dados do Procon revelam que apenas 16% das reclamações recebidas estão sendo resolvidas pela companhia. Diante disso, o Ministério Público, em parceria com o Procon, propôs à Copel um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com uma série de medidas para que a empresa solucione os problemas de forma extrajudicial, evitando uma ação civil pública na Justiça.
O prazo para resposta ao TAC encerrou-se na última segunda-feira (26). No entanto, a Copel solicitou, ontem, a prorrogação desse prazo para analisar melhor os termos propostos. O Ministério Público concedeu a extensão, mas estabeleceu um novo limite de apenas 24 horas para que a empresa se manifeste sobre dois pontos específicos do termo.
Os itens cobrados pelo MP são:
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Revisar os procedimentos administrativos considerados improcedentes relacionados à troca de medidores de energia elétrica, conforme registros do Procon de Cascavel.
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Suspender automaticamente a cobrança das faturas contestadas pelos consumidores até a conclusão definitiva da análise técnica, comunicando formalmente cada etapa do processo e o resultado final apurado, garantindo ampla transparência e informação ao consumidor.