Após a prisão de um funcionário da Copel na tarde de sexta-feira (4), em Santa Tereza do Oeste, conduzindo um caminhão da companhia com aproximadamente 2 mil celulares contrabandeados, a empresa emitiu nota oficial se posicionando sobre o caso. A apreensão foi feita durante uma operação conjunta do BPFron, FICCO/PR, Polícia Federal e Receita Federal, na BR-277. O prejuízo ao crime foi estimado em mais de R$ 2 milhões.
Segundo a nota, o funcionário, que atua na empresa desde 2012 após ser aprovado em concurso público, havia trabalhado em Matelândia naquele dia e deveria retornar a Foz do Iguaçu, onde finalizaria sua jornada. A empresa afirma que a mudança de rota não estava autorizada e que o veículo possui rastreamento, com configuração padronizada para o serviço de operação e manutenção de redes elétricas. A Copel reforça que suspendeu o empregado de imediato e que iniciou procedimentos internos para apurar o ocorrido, classificado como um grave desvio de conduta, sem precedentes na história da companhia.
A empresa ainda destacou que vai colaborar com as autoridades e tomará todas as medidas cabíveis, inclusive judiciais, para preservar sua integridade institucional. Por fim, a Copel ressaltou que preza pela reputação construída ao longo dos anos e que todos os colaboradores são treinados periodicamente quanto ao código de conduta da companhia.
Confira a nota da Copel na íntegra:
A Copel informa que, assim que tomou conhecimento do fato, suspendeu o empregado do quadro da companhia, bem como iniciou os procedimentos internos para apurar esse grave desvio de conduta, sem paralelo na história da empresa, até que as investigações estejam concluídas. O empregado, que ingressou na companhia em 2012 mediante concurso público, realizou trabalho em Matelândia na sexta-feira, 4 de abril, e deveria retornar a Foz do Iguaçu, onde finalizaria sua jornada de trabalho. A companhia possui rastreamento da frota, que conta com veículos de configuração padronizada para o trabalho de operação e manutenção de redes de energia elétrica, e a mudança de rota não estava autorizada. A empresa vai colaborar com a força policial e tomará todas as medidas cabíveis para que um fato dessa natureza não se repita, incluindo eventual ação judicial para a defesa da sua integridade. A Copel tem uma reputação a zelar e um código de conduta rigoroso, que é de conhecimento de todos os colaboradores, que por sua vez são treinados periodicamente nesse conteúdo, e lamenta pelo ocorrido.