O corpo do trabalhador que morreu após ser atingido por ônibus em uma garagem na região central de Londrina demorou mais de quatro horas para ser retirado do local. A família de Célio Ribeiro da Silva ficou revoltada com a situação.
O acidente aconteceu por volta das 12h30 desta quarta-feira (18), na Rua Tietê. O veículo caiu em cima do homem de 52 anos, que trabalhava como mecânico no local. O crânio da vítima foi esmagado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o equipamento utilizado para sustentar o ônibus apresentou falhas e fez com que o veículo caísse.
Após a confirmação da morte, a ambulância só chegou com o corpo no IML (Instituto Médico Legal) de Londrina por volta das 17 horas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a solicitação para o recolhimento do corpo foi feita por volta das 13 horas junto ao IML Central, em Curitiba. Os bombeiros ainda explicam que a burocracia tem causado problemas sérios para as guarnições e a situação está ficando insustentável.
Os socorristas que atenderam a ocorrência só conseguiram retornar para a sede dos Bombeiros depois das 18h30. Durante o período, as equipes ficaram desfalcadas, e a cidade ficou sem uma das ambulâncias de resgate nas ruas.
O chefe do Instituto Médico Legal de Londrina confirmou que houve uma falha na comunicação entre a central em Curitiba e a unidade da cidade.
A solicitação oficial para o recolhimento só foi recebida às 16h20, minutos antes da chegada da ambulância do Siate com o corpo de Célio Ribeiro da Silva no endereço do IML, na Avenida Dez de Dezembro, zona sul.
O caso será alvo de uma investigação administrativa para apurar as causas do atraso no recolhimento do corpo.