A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o caso conhecido como “Professor Monstro”, em Cascavel (PR), segue investigando os motivos da demora no afastamento do servidor municipal, mesmo após o registro de denúncias de abuso sexual contra crianças em um CMEI da cidade.
Na próxima semana, a CPI dará continuidade às oitivas. A partir de segunda-feira (28), familiares de crianças que também podem ter sido vítimas de abuso prestarão depoimento à comissão. Esses depoimentos serão colhidos em sigilo, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Na terça-feira (29), a partir das 14h, serão ouvidas servidoras do CMEI Professora Vicentina Guisso, unidade para a qual o servidor foi transferido mesmo após as primeiras denúncias. Nesse caso, os depoimentos serão públicos e contarão com transmissão ao vivo pelo canal da Câmara de Cascavel no YouTube.
A comissão segue apurando a responsabilidade de gestores e a cadeia de decisões que permitiu que o servidor permanecesse em contato com crianças, mesmo após os primeiros relatos de abuso.