Um caso que chocou Cascavel e escancarou fragilidades na rede municipal de ensino volta ao centro do debate nesta quarta-feira (19). Uma criança foi vítima de abuso sexual dentro de um CMEI em 2019, e mesmo após a denúncia, o servidor apontado como autor continuou trabalhando em sala de aula por quatro anos. Ele só foi condenado e exonerado recentemente.
A situação, considerada absurda por vereadores e pela própria comunidade escolar, motivou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a condução do caso pelo Município. O relator da comissão, vereador Hudson Moreschi, iniciou hoje a leitura do relatório final, que aponta falhas graves no processo administrativo e no acompanhamento da denúncia.
A comissão também analisa responsabilidades administrativas e eventuais omissões que permitiram que o acusado continuasse exercendo sua função. O relatório deve detalhar as recomendações e medidas a serem adotadas para evitar que situações semelhantes se repitam.