A defesa do padre investigado por abuso sexual em Cascavel se manifestou oficialmente por meio de nota nesta segunda-feira (25).
Veja a nota completa:
"No dia 14 de agosto de 2025, o padre foi intimado pela Diocese de Cascavel do seu afastamento, decorrente de investigação por crime sexual, inclusive com determinação para deixar a cidade e 'internar-se' em uma fazenda localizada em outro estado da federação, com a justificativa de receber tratamento.
Em 21 de agosto, o advogado foi habilitado no inquérito. A defesa afirma que o cliente está à inteira disposição da polícia investigativa e do Poder Judiciário, tanto que se negou a sair da cidade. Para a surpresa da defesa, no domingo pela manhã (24), foi contatada com a informação do cumprimento de mandados de prisão temporária e de buscas e apreensões.
A respeito dos fatos, ainda em fase embrionária de investigação, constituída essencialmente por depoimentos orais, a defesa manifesta que irá se pronunciar no processo.
A defesa reitera que todos os aparelhos eletrônicos foram apreendidos e serão periciados, e que, deste relatório, muito da verdade aparecerá, e nada será encontrado que denigra ou aponte o religioso como criminoso e/ou doente.
A nota diz ainda que, neste momento, deve haver respeito ao princípio previsto na Constituição da República Federativa do Brasil, da presunção de inocência — de que ninguém é considerado culpado até que exista uma decisão judicial transitada em julgado, ou seja, aquela contra a qual não cabe mais recurso algum.
A defesa confia nas instituições devidamente constituídas, na seriedade da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário."