Com a nova concessão do pedágio, as rodovias do Oeste e Sudoeste do Paraná passaram a ter uma nova empresa responsável pela administração dos trechos. Em apenas sete meses de atuação, a EPR Iguaçu já promoveu uma série de melhorias em estradas federais e estaduais da região, com foco na segurança e na fluidez do tráfego.
Nesse período, a concessionária restaurou 474 quilômetros de pavimento, recuperando trechos que apresentavam desgaste e comprometiam a trafegabilidade. Além disso, foram realizados investimentos em sinalização horizontal e vertical, iluminação e outros serviços voltados à segurança viária. Somente nesses primeiros meses de concessão, mais de 95 mil atendimentos aos usuários foram registrados, incluindo socorro mecânico, atendimento a acidentes e apoio nas rodovias.
Uma das principais intervenções realizadas foi na BR-163, considerada um dos principais corredores logísticos do Paraná, ligando as regiões Oeste e Sudoeste. A rodovia, que há anos apresentava problemas, recebeu a substituição de mais de 400 placas de concreto danificadas, melhorando as condições de tráfego e reduzindo os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas.
Na região de Santa Lúcia, a concessionária anunciou a antecipação de uma obra que, inicialmente, estava prevista apenas para os próximos anos do contrato. A demanda é antiga e tem sido acompanhada de perto, inclusive por veículos de comunicação, devido aos prejuízos enfrentados pela população local. Atualmente, os moradores precisam utilizar vias marginais para acessar o município, o que aumenta os riscos de acidentes e também dificulta o desenvolvimento econômico da cidade, afastando visitantes e investimentos.
Outro ponto importante é o bairro Cascavel Velho, na BR-277, considerado um gargalo histórico da mobilidade urbana. A travessia entre a região sul e a área central da cidade é um problema antigo para motoristas e pedestres. Sobre essa obra, a EPR Iguaçu informou que recebeu o projeto elaborado pela Prefeitura de Cascavel e aprovou a execução pelo próprio município. Agora, o processo depende apenas da aprovação final da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que já está em fase conclusiva.
Para 2026, a expectativa é positiva. A concessionária prevê a execução de diversos projetos ao longo dos mais de 600 quilômetros de rodovias sob sua responsabilidade, com a promessa de ampliar as melhorias e atender demandas históricas da população do Oeste e Sudoeste do Paraná.