A Justiça está presente em várias situações do nosso cotidiano e tem como missão principal resolver conflitos. Para cumprir esse papel de forma eficiente, precisa acompanhar as transformações da sociedade. E é com esse foco que está sendo realizada uma série de encontros entre diferentes tribunais do país para discutir práticas de inovação no poder judiciário.
Desta vez, a cidade de Foz do Iguaçu foi escolhida para sediar o evento, que reúne representantes de tribunais e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é estimular a criatividade e promover a troca de experiências entre os laboratórios de inovação espalhados por todo o Brasil.
Um dos temas centrais é justamente tornar a linguagem jurídica mais acessível à população. Termos como “coisa julgada”, por exemplo — que significa que uma sentença é definitiva e não cabe mais recurso — são traduzidos para formas mais simples de compreensão. Essa aproximação com o cidadão é uma das prioridades das ações inovadoras.
A programação do evento inclui oficinas, exposições e palestras, com temas que vão desde comunicação até segurança digital. Um dado que chama atenção é o fato de o Brasil liderar o ranking mundial de vazamento de dados. Isso reforça a urgência de adotar soluções mais seguras e eficazes no ambiente virtual do Judiciário.
A ideia é que, por meio da inovação, o sistema de Justiça se torne mais ágil, acessível e próximo da realidade da população brasileira.