Uma estudante de medicina foi presa em flagrante na Ponte Internacional da Amizade ao tentar entrar no Brasil com uma grande quantidade de medicamentos escondidos no estepe do carro. O veículo, com placas brasileiras, foi abordado em uma operação de rotina da Receita Federal com apoio da Polícia Federal.
Entre os itens apreendidos estavam anabolizantes e diversos medicamentos, cujo valor estimado chega a R$ 300 mil. A jovem, que estuda no Paraguai, foi autuada pelo crime de contrabando de medicamentos, previsto no Código Penal. A pena pode variar de 10 a 15 anos de prisão.
A legislação brasileira é rígida em relação ao transporte e à comercialização de produtos terapêuticos ou medicinais sem registro da Anvisa. A lei também abrange cosméticos e insumos farmacêuticos adquiridos em locais sem licença sanitária ou de procedência desconhecida, por representarem risco à saúde pública.
A Receita Federal orienta que, em caso de dúvidas sobre o que pode ou não ser trazido do Paraguai, mesmo para uso pessoal, o viajante consulte previamente os agentes de fronteira. A cota terrestre para produtos lícitos e de uso próprio é de até 500 dólares por pessoa.