Os passageiros que utilizam o Terminal Rodoviário de Londrina precisam redobrar a atenção em dias de chuva, devido à situação crítica da estrutura. As goteiras se multiplicam por todo o saguão, a água se acumula e o problema só piora.
Placas de alerta de "Piso escorregadio" estão espalhadas pela área, mas mesmo com o esforço dos funcionários, acidentes continuam acontecendo. O telhado, segundo relatos, está cheio de falhas e buracos por onde a água entra, atrapalhando a rotina de quem utiliza o espaço.
Apesar das reclamações e de a situação não ser a primeira vez, nenhuma grande reforma foi feita.
A Rodoviária de Londrina, conhecida pela beleza de sua arquitetura, foi projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 1988. No entanto, o terminal nunca passou por uma grande reforma desde então.
Visitantes de outras cidades até elogiam a estrutura, mas com as goteiras espalhadas por todo o saguão, o que mais se ouve são reclamações.
O problema das goteiras e do piso escorregadio já causou acidentes. Um idoso de 72 anos, que sofreu uma queda dentro da rodoviária, relatou o incidente e reclamou da falta de manutenção.
Em nota, A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização informa que prosseguem as obras de reparos nas lajes das plataformas superiores dos ônibus, mas as constantes chuvas têm prejudicado os avanços em todos os sentidos. De qualquer forma, a Administração do Terminal Rodoviário de Londrina tem feito o possível para mitigar os problemas. Foram aplicados alguns produtos impermeabilizantes, por exemplo, e agora aguardam-se os resultados antes de prosseguir com as obras e as ações necessárias, ainda que temporárias.
Outro ponto que está sendo verificado e passando por reparos é a cobertura de todo o Terminal, que é reta (nunca teve caída para dar vazão correta à água da chuva). São 16.700 metros de telhado e 60 metros de vão.
A falta de caída gera poças localizadas e a consequentemente infiltração da água pelas juntas, infelizmente causando goteiras nos espaços de circulação de pessoas, nas lojas e até nos guichês. Nestes casos, será necessário realizar uma reforma profunda e imperativamente complexa para resolver o caso definitivamente.
Enquanto isso, são feitos paliativos para amenizar o problema. Os reparos nestes locais também estão acontecendo, mas os serviços só podem avançar sem chuva, como tempo firme e com o local seco (veja fotos).
Os trabalhos estão sendo realizados em todos os sentidos. Esperamos a compreensão de todos.