Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, vai expandir o projeto do Método Wolbachia para todo o município, após solicitação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e anúncio do Ministério da Saúde. A ação visa reforçar o combate à dengue, zika e chikungunya, por meio da liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus.
Na primeira fase, 13 bairros foram contemplados, cobrindo cerca de 50% do território. A cidade conta com uma biofábrica instalada em julho de 2024, responsável por produzir parte dos 58 milhões de mosquitos já liberados. A expansão total será feita em parceria com a Sesa, a Fiocruz e o Instituto WMP (World Mosquito Program).
BIOFÁBRICA WOLBACHIA – É uma das principais estratégias dentre as novas tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses. A biofábrica conta com a parceria do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto WMP (Wolrd Mosquito Program), do Governo do Estado, por meio da Sesa, e das prefeituras das duas cidades.
Atualmente, o método Wolbachia está presente em 11 cidades brasileiras: Niterói (RJ); Rio de Janeiro (RJ); Campo Grande (MS); Petrolina (PE); Joinville (SC); Foz do Iguaçu (PR); Londrina (PR); Uberlândia (MG); Presidente Prudente (SP); e Natal (RN). O MS fará a ampliação do método para mais 40 municípios até o final do ano.