O anúncio do novo plano safra estava previsto para acontecer hoje, e havia muita expectativa entre o setor produtivo. Mas o sentimento se transformou em frustração. Isso porque o governo resolveu adiar a data, e essa mudança preocupa o agronegócio. Entidades se manifestaram repúdio à decisão.
Ativo desde 2003, o plano safra foi criado para fortalecer a produção de alimentos e o agronegócio brasileiro.
É por ele que o pequeno e o grande agricultor têm acesso linhas de crédito para financiar a atividade agrícola.
Para o plano safra 2024/2025, a expectativa do setor é de que o governo federal libere R$ 500 milhões de reais em recursos, com taxas de juros mais acessíveis para gerar competitividade.
Em nota, a frente parlamentar do agronegócio disse que o adiamento demonstra “desorganização e ineficiência do governo federal”.
Os parlamentares ressaltam que:
“os produtores rurais ficarão descobertos durante a primeira semana de vigência do plano” e que “os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que leva mais tempo ainda para a chegada do crédito real aos produtores”.
A federação da agricultura do estado do Paraná lamentou o adiamento do plano safra. A Faep afirmou que “a mudança tem impacto direto no planejamento de milhares de agricultores e pecuaristas do Paraná e dos demais estados”.
A frente parlamentar do agronegócio e a Faep pedem que o plano safra seja lançado o mais rápido possível e que atenda as necessidades dos produtores rurais.