A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito sobre a morte de uma menina, executada pelo próprio pai. Diego Souza confessou ter matado a filha, de 3 anos de idade, e atirado contra a ex-companheira. Ele foi indiciado por feminicídio, feminicídio tentado, resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo.
O homem, de 33 anos, foi preso no dia 23 de dezembro de 2024, logo após o crime. Ele levava a filha, Ayla, até o condomínio da ex-mulher, Cristina Neres de Sá, depois de passar o final de semana com a menina. No momento em que a mãe foi pegar a criança, que estava no carro de Diego, ele atirou contra a filha, na sequência mirou contra Cristina e atirou duas vezes. A mulher fingiu a própria morte. Foi levada para o hospital e recebeu alta no mesmo dia. Diego fugiu do local do crime e abandonou o carro com o corpo de Ayla.
Em depoimento,
o homem afirmou que o plano inicial era tirar a sua própria vida. Segundo ele,
matar a menina e a ex “foi coisa que passou na cabeça na hora”.
Conforme a investigação, Cristina
iria se casar com o novo namorado no mesmo dia em que o crime foi registrado. Em
depoimento, disse que pretendia sair do Paraná para morar em outro estado.
Depois de atirar na filha e na ex, Diego foi localizado e detido em um bar. Ele permanece preso e o caso foi encaminhado ao Ministério Público.
